terça-feira, 31 de julho de 2012

Investimentos

Adeus Iphone 3GS.
Olá Swatch Chrono Plastic Acid Drop e fiozinho de prata com o "meu menino".
E ainda dizem que um Iphone não é um bom investimento...




sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dia dos Pais²... a.k.a. Dia dos Avós

Hoje foi o dia dos Avós (26/07) e depois de fazer uma sessão de fotos com o Baby F. e enviar o melhor sorriso aos 5 avós (sim, ele tem direito a 5 avós!) e às 3 bisavós, pus-me a pensar nos momentos passados com os meus Pais² e em tudo o que me ensinaram. Naqueles momentos que ficam para sempre na memória e que nos aquecem o coração quando pensamos neles ao mesmo tempo que o apertam de tanta saudade.
Tive a sorte de passar muito tempo com eles. De ir comprar carcaças com o meu Avô P. logo pela manhã, de trazer também um "Bolicao"para o lanche, de passar na loja do Sr. Agostinho para 2 dedos de conversa, de ajuda-lo a preparar o almoço e ter atenção à quantidade de sal porque faz mal ao coração, de aprender a costurar, a fazer o meu prato favorito (até aos 10 anos): Peixe cozido com legumes. De passar horas a fingir que aprendia  a fazer os nós de marinheiro (devia ter mesmo aprendido!!! estúpida!!!), de aprender o SOS em código Morse, e de deitar a cabeça no colo dele e dormir a sesta enquanto ele dormitava também.
O bom de ter pais que não tiravam férias (um fim de semana não são férias!) era passa-las com os Avós. Lembro-me que na altura tinha o "síndrome do ginásio". Não queria nada ir, mas depois de lá estar sentia-me lindamente.
A viagem de Renault 5 para o Algarve pela estrada nacional não podia ser mais castiça- tinha direito a paragem pelo caminho para almoçar à beira da estrada e tudo. Os dias eram tranquilos, passados com uma manhãzinha de praia, sestas e mais sestas pelo dia fora nas cadeiras de baloiço por baixo da figueira. Pelo meio ajudava a fazer doce de tomate e apanhava beldroegas para a sopa.
No Norte, com os avós paternos, o dia começava na ânsia de ouvir a buzina da carrinha do pão. Passava a manhã com o saco do pão a tira-colo... A avó L. , ainda viva e embora muito velhota, de boa saúde, fazia pegas em crochet para juntar à minha colecção. Colecção essa que ainda hoje tenho e embora nunca lhe tenha dado uso, continuo a divertir-me com as cores e formas das pegas cada vez que abro a gaveta e os meus olhos se perdem nelas.
O avô C. ensinou-me a fazer as letras maiúsculas na perfeição, a escrever dentro das linhas das folhas pautadas e a colher cenouras, escolher os melhores figos e entrar pelo galinheiro para recolher os ovos sem ser "atacada".
Com avó A. aprendi a lavar roupa à mão e a arrastar móveis sem precisar de ajuda nem riscar o chão ( o velhinho truque de pôr a toalha por baixo deles e toca de empurrar). Embalava-me com palmadinhas compassadas e um " ÓÓÓóóóóòÒÒÒ....."que hoje utilizo várias vezes para embalar o Baby F.
Fui muito feliz com os meus avós e gostava que o meu filho tivesse a mesma sorte.
Sorte de ser muito mimado pelos avós, de aprender coisas com eles, de passar com eles tempo de qualidade, e mais importante de tudo: de um dia quando eles já cá não estiverem, lembrar-se com ternura de todos os momentos que passou com eles, dar uso de todos os ensinamentos e que sentir que foi muito feliz junto deles.

" Os avós são as únicas pessoas que têm sempre tempo."





terça-feira, 24 de julho de 2012

Uma hora ( e meia) pequenina

Quando estava grávida perdi a conta à quantidade de vezes que me desejaram uma hora pequenina. Certo dia, no Pingo Doce, um senhor chegou a dirigir-me a palavra exclusivamente para mo dizer. Fiquei uns segundos a pensar de onde o conhecia antes de agradecer e seguir a minha vidinha, já certa de que não o conhecia de lado nenhum...
A verdade é que não me posso queixar! No dia do nascimento do Baby F. fui a uma consulta e saí de lá com um " Xiii... Isto ainda está um bocadinho demorado. O melhor é marcarmos uma indução. Ora escolha lá o dia. 12 ou 14 de Junho?? " Ficou marcado para dia 14 e lá voltámos para casa ( às 19.00h). Pois bem.. foi o tempo de jantar e comecei a sentir aquilo a que eu chamei de uma "moínha" nos rins.  Uns minutos depois...Sentei-me no sofá. Deitei-me no sofá. Andei pela casa. Deitei-me na cama. Encolhi-me na cama. Pedi ao Pai para telefonar para o Hospital e explicar o que eu sentia e a resposta foi: " Venha já para cá!"
Quando caí em mim estava a contorcer-me na sala de observações. Ainda andei pelos corredores para acelerar a coisa, pelo meio supliquei pela bendita epidural e deixei bem claro: " Preciso dela JÁ!!!!!!!! Quero lá saber quantos centímetros de dilatação tenho, ou a levo já ou esqueçam o parto normal. Vai de cesariana! "Aquilo não é para brincadeiras...
Ainda hoje me pergunto como é que alguém tem filhos sem uma bela dose de drogas...
A epidural também não é pêra doce mas a perspectiva de não me sentir mais como se me estivessem a espremer as entranhas tornou tudo bem mais cor de rosa.
Depois seguem-se minutos de puro Bem-Estar....Ahhhhhhh que maravilha! Isto até parece mal de dizer, mas até dormi. Com direito a um fiozinho de baba a escorrer pelo canto da boca, de tão bom que aquilo é.
Disse ao Pai para aproveitar e ir dormir umas horinhas para o quarto porque aquilo ainda devia demorar e eu estava literalmente NA BOA... até sensivelmente uma hora e meia depois quando acordei com as piores dores que já senti na vida! Ainda aguentei uns minutos enquanto pensava "estás a ser uma grande mariquinhas. Ainda agora levaste a epidural por isso faz-te mulherzinha e não pies!"Este pensamento durou 5 minutos no máximo e toca de carregar na campainha e chamar a enfermeira que chegou muito tranquila, olhou para mim com ar de desdém e depois de eu insistir chamou a médica assistente que levantou o lençolzinho, arregalou os olhos e mandou chamar a minha médica imediatamente. Deu-me mais "drogas" e saiu da sala de partos a dizer: " Não faça força!"
O Pai foi acordado e correu para sala senão já não via o filho a nascer.
A partir daí não me lembro de muito até ao momento em que o Baby F. estava ao meu colo.
LINDO, PERFEITO E "NOSSO" PARA SEMPRE, aconteça o que acontecer.





segunda-feira, 23 de julho de 2012

F... de Felicidade

O meu mundo ficou pequenino. Ficou com cerca de 50 cm.
Num segundo as prioridades mudam. No segundo em que ele nasceu começou o 1º dia do resto da minha vida. E é tão boa esta nova vida! Tem sorrisos deliciosos, mãozinhas pequeninas que se enrolam nos meus dedos, tem fraldas com bonecos, caixinhas de músicas, fotografias e mais fotografias do Baby F.
Life's Good!!!!!