quarta-feira, 31 de julho de 2013

Frames of life #4 ❤


Dia dos Avós passado com a Bivó




Fofos de Belas



Um presente especial para um casal muito especial


Amor de irmãos






Carcavelos-versão capitalista

Quem gosta da praia de Carcavelos? Eu! 
Quem acha que é a'sua praia'? Eu!
Quem é que não põe lá os pés no pico do Verão? Eu!
Até hoje. 
Eu tenho uma alergia imensa a praias apinhadas, a 'manos' que levam o rádio 'prá beach' e põe a malta toda a ouvir kuduro contra a sua vontade, a asneiradas em pleno areal com crianças ao lado, aos pacotes de leite e garrafas de mini que ficam por ali, às sombras dos chapéus de sol dos vizinhos do lado que nos ensombram também...
No Verão sou rapariga para apanhar uma ventania no Guincho e fora isso faço piscina e Costa Alentejana ( minha querida Costa Alentejana que este ano não te ponho a vista em cima...). 
Mas hoje decidi experimentar a minha praia mas numa versão capitalista. Perdi o amor a 10€ e aluguei um toldo todo o dia. Estou maravilhada! Acho que me vou desgraçar o resto do Verão, não vou ver as novas colecções, vou passar a tomar o pequeno almoço em casa e vou gastar o dinheirinho num toldo todos os dias que tenha livres. 
Estou na praia mais concorrida da linha, mas não estou. Ela está cheia de gente mas eu nem dou por eles. Não ouço kuduro em lado nenhum, não tenho que me preocupar se o chapéu de sol vai voar... Posso bem ter descoberto o paraíso mesmo à porta de casa. Como é que nunca me tinha passado isto pela cabeça? COMO? 
Agora só tenho que me preocupar em não apanhar um escaldão e dar uso ao meu factor 20 porque estou com cor de lula e cheira-me que vou aguentar-me por aqui muitas horas ( coisa impensável noutras condições) de papo para o ar. 
Ahhhh, que bem que se está em Carcavelos. 
A Kiki vai à Comporta brincar aos pobrezinhos, eu venho a Carcavelos brincar aos riquinhos. Cada um nasce para o que nasce! 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Gosto dele

Gosto dele porque há muitos anos atrás tocou 'three little birds' da janela do quarto dele para a minha, porque conduzia sem carta mas parava sempre nas passadeiras, porque segura a porta às senhoras e se elas não agradecerem, ele solta um 'muito obrigado' impossível de ignorar.
 Gosto dele porque me diz coisas bonitas, mas quando eu lhe digo feias ele não cala e responde. 
Gosto dele porque me cortou a comida durante um mês e me lavou o cabelo durante uma semana. 
Gosto dele porque me apresentou a praias de cortar a respiração, porque me deixou 'alargartar' durante 8 horas nas mesmas e rapidamente desistiu de me perguntar se queria jogar raquetes, ou volei, ou surfar, ou correr, ou qualquer coisa que implicasse mexer o rabo. 
Gosto dele porque me diz as verdades e porque tende a exagerar sempre que o faz. 
Gosto dele porque é carente, porque pede festinhas nas costas para adormecer e porque se queixa que não lhe dou mimos. 
Gosto dele porque me pôs a gostar do Top Gear, porque me ensinou a ver a pressão dos pneus e o nível do óleo, embora acabe por ser sempre ele a controlá-los. 
Gosto dele porque me pergunta 'vou bem?' depois de se vestir, porque se digo um 'sim' mixuruca ele volta atrás e altera qualquer coisa. 
Gosto dele porque se riu quando lhe disse que pensava estar grávida, enquanto que eu chorei.
Gosto dele porque me amparava a barriga quando estava prestes a rebentar, porque nunca me deixou ceder  a desejos ridículos e me dizia:'já não podes engordar mais!' 
Gosto dele porque esteve sempre ao meu lado quando o nosso filho nasceu, porque viu as minhas àguas rebentadas ( e nojentas), viu sangue por todo o lado, viu placenta, viu quase tudo e manteve-se ali, como se nada se passasse. Gosto dele porque me deu a mão e me empurrou a barriga e chorou... Chorou e sorriu muito quando o F. nasceu. 
Gosto dele porque é bom Pai e brinca muito com o filho. Porque lhe mostra as flores, as formigas, as cores da Natureza e fica tão fascinado como o F.
Gosto dele porque está ansioso por pôr o filho em cima de uma prancha, ou de várias.
Gosto dele porque a minha cabeça encaixa como uma luva no seu peito. 
Gosto dele porque tem princípios e valores inabaláveis. 
Gosto dele porque acredita quando eu duvido. 
Gosto dele porque sim. 
Gosto dele porque um dia havemos de "trocar fraldas um ao outro" e porque  não vamos precisar de bengalas porque nos apoiamos um no outro. 
Gosto dele porque ele é perfeito, perfeito só para mim. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Há umas noites atrás falámos pela 1ª vez sobre baptizar o F. Eu quero muito baptizá-lo. Sou uma católica que raramente vai à missa mas acredito em Deus, Jesus, Maria e todos os santinhos. Desde que o meu filho nasceu rezo todas as noites, como há muito não fazia, de preferência enquanto lhe dou os últimos miminhos antes de o por na cama e por todos estes motivos e muito mais ( que agora não vou enumerar) acho que faz todo o sentido que seja baptizado, educado segundo a religião católica. 
Farei questão que conheça outras religiões, que retire de todas o que há de melhor e se um dia mais tarde decidir ser Budista ou outra coisa qualquer, desde que seja um bom Budista e que respeite as restantes religiões, por mim estará à vontade. Mas até lá gostava que fosse educado como católico.
O Pai concorda, embora ele não seja baptizado (história longa que um dia talvez conte), mas ao invés de me dizer: "Ok, então vamos lá marcar". Diz-me que o baptizamos quando nos casarmos. Oi?
Eu gostava de baptizar a criança agora e não quando ele tiver 18 anos. 
Just saying... 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A família cresceu... de um dia para o outro!

E assim do 'pé prá mão' ganhei uma cunhada da minha idade, um sobrinho, fofo que só ele, com 3 anos e um cunhado.
 A família cresceu e não houve tempo de preparação, não houve 9 meses de espera... Nada. 
Toma lá e agora assimila! 
Isto pode muito bem ser a coisa mais estranha que já me aconteceu...
Já sei vinte mil coisas sobre ela, mas no fundo não sei nada. 
Sentir o entusiasmo dele ( e o dela) deixa-me ansiosa e irrequieta porque foi tudo muito repentino... Quando a excitação passar talvez consiga aproveitar toda esta nova condição como deve de ser.  Agora é tudo muito intenso, estranho... Bom, muito bom por eles, mas mesmo assim estranho. Sempre quis ( muito) que este reencontro acontecesse e agora só quero conhecê-los, que façam parte da nossa vida, fazer parte da deles e que o F. brinque muito com o ' novo' primo. 

Bem-vindos à família! 



sábado, 6 de julho de 2013

Eu jurei que não me queixava mas está um calor que não se aguenta. NÃO SE AGUENTA! 
Eu já acordei a destilar, e eram 7.40h da manhã, pela fresquinha... Ya, right... Fresquinha, o catano! 


sexta-feira, 5 de julho de 2013

A ervilha em que vivemos

Hoje, algures em Carcavelos, dois irmãos  reencontram-se. Quase 30 anos depois da vida os ter separado! Ela não se lembra dele, de todo. Ele recorda-se de uma bebé, a irmã mais nova, filha do Pai, que ele agarrou nos seus bracinhos de criança de 5 anos, para uma foto que não sabia ser a única que teria dela, pelo menos durante 30 anos. 
O mundo é tão pequenino... e a minha querida amiga desbocada, desbocou-se toda quando percebeu estar perante a tal irmã ' perdida' do amigo. 
Duas semanas depois estou aqui, a escrever de lágrimas ( de alegria) nos olhos, ansiosa por notícias. 
Se eu estou nesta emoção, com o coração quase a saltar-me pela boca, imagino como eles estarão. 
Isto são coisas de filmes que eu nunca pensei viver tão de perto, mas a vida encarrega-se de juntar quem deve estar junto e o mundo, com todo o seu tamanho, encolhe-se até ficar como uma ervilha para que a distância seja curta.