terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Estás a ler este post e não estás doente? Nem estiveste na semana passada?
Então Parabéns, aparentemente fazes parte dos 5% da população portuguesa que se safou dos bichos que andam por aí ( e não são poucos). Mas espera, estás com o pinguinho no nariz? Então não cantes de galo. Se tiveres filhos então, esquece, estás condenado a ficar de molho já na próxima semana... Se não por ti, por ele. 

Cá por casa o último mês tem sido assim: 
( preparados????)
Tudo começou com uma virose gastroentestinal do F., seguiu-se uma gastroenterite na mãe e um pai com o estomâgo às voltas.
Curámo-nos todos e dois ou três dias depois a criança ficou com uma laringite a que lhe somou uma otite. 
Seguiu-se a mãe com o mesmo, e nem 7 dias de antibiótico me valeram de muito. Mas ao fim de 15 dias lá se foi o bicho embora. O pai safou-se. 
Voltámos à vida activa e eis que uma semana depois de eu me restabelecer totalmente, voltamos para casa com a criança com início de pneumonia. Cura-se mais uma e... Hoje, depois de muito ponderar e perceber que a creche está minada de bichos vamos mantê-lo em casa para ver se aquilo 'areja'. 

Eu enlouquecerei em breve, é mais que garantido, por isso não estranhem se começar a desbobinar aqui coisas sem sentido... São consequências da clausura. 

Inverno 1- Nós ( os enfermos carregados de bichezas)  0

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

❤️Avó

Neste Natal perdemos a matriarca da família. Decidiu no dia 24 ir passar o Natal junto do meu avô. Foi um Natal triste e cinzento, como o tempo. 
Ficam 94 anos de histórias contadas, de uma vida longa e feliz, com um filho, dois netos e quatro bisnetos. 
Recordarei para sempre a avó como a pessoa que mais brincou comigo- ninguém brincava como ela. Fazia as histórias, encarnava as personagens fossem elas mãe, filha, doutora, paciente, homem do pão... A imaginação nunca lhe faltava. Ficam as histórias dos irmãos Metralha, do Laranjinha- o bom ladrão, ficam as pegas da cozinha feitas em crochet, ficam as receitas de salsicha enrolada em massa tenta, os camarões panados. Fica a lembrança da carne que picava para a nossa sopa e que nos ía dando ainda a sopa não estava acabada de fazer. Ficam os Verões passados a apanhar cenouras, a colher figos, as investidas ao galinheiro para ir buscar os ovos, muitos deles com duas gemas. 
Ficam os queijos da Serra que me trazia todos os anos, esquecendo sempre que odeio queijo. Ficam as perguntas ao pequeno almoço sobre o que queria para o almoço, ao almoço o que queria para o jantar. Fica o ovo com poço, as flores amarelas que apanhavamos para trazer para casa nos passeios ao entardecer. 
Ficam muitos anos de carinho, de uma avó como muitos netos queriam ter e uma partida deste mundo à sua moda: sendo o centro das atenções. Não poderia ser de outra forma. 
Obrigada por tudo Avó. Sentirei muito a tua falta, mas sei que estás a olhar por todos nós. 
Um beijinho da tua neta que te Adora ❤️

domingo, 22 de dezembro de 2013

Fim de semana carregado de jantares natalícios. Hoje podia ficar em casa a curar a laringite, que podia. Mas não fico.   Tenho um beijinho repenicado para entregar pessoalmente a alguém muito importante e eu faço mesmo questão que ela saiba o quão importante é. 
Vou de surpresa, vou num pé e volto no outro, mas vou! Porque há beijinhos que não podemos guardar para depois. Tem que ser no dia e na hora certa. Tem que ser de surpresa e inesperados. 
Têm que ser de mim para ti! 
Até já Babyyyyy!!!!

Brotherhood

Ontem foi noite de Jantar de Natal de amigos, amigos de longa, longa data... Mais de 20 anos. 
Meu Deus, conservar amizades há mais de 20 anos é um sinal claro de que não estamos a caminhar para novos.
Em cada jantar, que regra geral acontece apenas 1 vez por ano, sinto que estamos todos tão diferentes mas tão iguais. Parece que não nos vemos apenas há uns dias e na realidade passam-se 365 de cada vez. As conversas fazem-se com tanta facilidade, os beijinhos e abraços são trocados com a sinceridade e alegria de sempre. 
Tenho amigos que vejo com muito mais regularidade e não sinto a proximidade que sinto com este grupo... Talvez porque trocámos chuchas, porque fizemos a sesta de meio do dia juntos, porque passamos grande parte da nossa vida e tantos momentos importantes lado a lado. Formámos a nossa personalidade juntos, aprendemos valores comuns... 
Sinto-me como se tivesse irmãos por aí espalhados e que ( infelizmente) só reencontro uma vez por outra. Sinto-me em casa. 
E todos sentimos o mesmo. É tudo tão fácil e natural. 
E estes jantares chegam-nos para contar as novidades, para vermos fotos dos filhos uns dos outros, para nos rirmos com as asneiras que fazíamos na altura do colégio ... e foram tantas que não sei como resistimos até ao 9o ano todos por lá.
Só tenho pena que com a conversa toda nos tenhamos esquecido de tirar uma foto, mas fica tudo guardado com carinho nas nossas memórias, que havemos de partilhar daqui a mais 20 anos. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

No grupo das Mães alguém publica um pedido de ajuda porque 'a máquina de aerossoís não deita fumo branco, o que se passará???'
Estive a um dedo mindinho de comentar: 'so, there's no Pope yet'. 
Depois achei que isto daria direito a expulsão na certa e fiquei sossegadinha a rir com Ele no sofá. 

Chega a uma certa hora e sou invadida por uma estupidez sem descrição. 
Acabei de apanhar o Pai da criança a besuntá-la de beijinhos e miminhos enquanto ela dorme... 

Já não libertava tanta oxitocina desde que pari, pá!