sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

São bichos senhores, são bichos!

Quase sete meses depois, lá chegou o primeiro bicho sério cá a casa. Mr. Baby F. está com uma bronquiolite. BRON-QUI-O-LI-TE! O nome, só por si, já é assustador, principalmente para mães de 1a viagem. Não é coisa boa, nem levezita. É bicho mau e que me deixa a criaturinha ranhosa, de nariz assado, a cuspir os brônquios, a ressonar quase tanto como a bisavó...
Ainda no outro dia via um post no Facebook de alguém a perguntar porque é que depois do Natal fica toda a gente doente. Ora porquê?! Porque andamos para ali todos aos beijos e abraços e as casas ficam com pouco ar puro, é o que é! E não há o belo do metro de segurança. O F. provavelmente apanhou de uma prima que estava doente e que viemos a saber mais tarde, com a tal da bronquiolite. Nada de mais para o meu irmão, pai de três, que coitadinhos trocam micróbios entre eles quase semanalmente e passam a vida doentes mas um Big Deal cá em casa. Claro que não se culpa ninguém porque estas coisas acontecem mas o que é certo é que no próximo evento familiar vou munida de máscaras e desinfectante... E uma cápsula completamente esterilizada e fechada com ar puro para 12 horas onde vou enfiar o F. ... Ou então vou só mesmo perguntar se há bichos por ali e manter a distância de segurança.
Esta semana já fui mais vezes à Farmácia aqui do bairro do que durante um ano inteiro da minha vida pré-F. A senhora que me atendeu hoje já me tratou inclusivamente pelo nome. É natural, é da convivência diária e de tantos talões de multibanco. Chega o dia em que uma pessoa lá repara no nome. Como ele já a andava a chocar, há uns dias foi Fenistil gotas e Levotuss, depois o Pai também começou com sintomas e fomos buscar 20 mil medicamentos para lhe aliviar os pulmões, depois vai de gastar €120 num nebulizador, depois é soro e hoje lá vieram morar cá pra casa umas ampolas de Atrovent e Ventilan que o F. inalou que nem gente grande.
Agora dorme tranquilo mas a fazer disparar o intercomunicador a cada 2 minutos de tanto ressonar. Quando acordar lá vamos os três " fazer fuminhos" mais uma vez e eu vou rezando para o conseguir adormecer facilmente. Caso contrário temos mais uma aventura nocturna. Vamos pensar positivo enquanto esperamos com um olho aberto e outro fechado que o F. acorde... mas não demasiado para depois ser fácil de enfiar na caminha novamente.

Não há coração mais apertadinho que o de uma mãe ( e pai) com um filho doente, mesmo que seja só com um constipação, uma dorzinha de barriga ou uma unha encravada... E pior é ter a certeza que o podiamos ter protegido melhor...


2 comentários:

  1. É impossível protegê-los a cem por cento, Diva. Eles têm mesmo que apanhar alguns bichitos - para supostamente ganharem resistências! Vais ver que o teu bebé vai sair desta mais forte ainda! As melhoras! :)

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    1. Obrigada Miú. Bem sei que não o conseguirei proteger de tudo... Mas é sempre bom ouvi-lo mais uma vez para ver se entra mesmo na cabeça :)

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