Hoje foi dia de visitar a Bisa. A bisavó mais velhinha e a única que o Baby F. ainda tem do meu lado.
Fizemos surpresa e aparecemos sem avisar. A alegria dela dava gosto. O Baby olhava para ela fixamente e agarrava-lhe as mãos, tentando enfia-las na goela, como é hábito com tudo o que lhe vai parar às mãos. A Bisa ria completamente embevecida.
Não fosse a vista, como ela diz, e conseguia ser mais autónoma e menos dependente, mas por esta altura já não vê praticamente nada o que dificulta o dia a dia de qualquer pessoa. Por isso mesmo tem uma senhora que toma conta dela durante o dia e que para ela é um anjo caído do céu. Cozinham juntas, caminham, ela lê-lhe as últimas fofocas das revistas cor de rosa... Foi mesmo a melhor coisa que aconteceu na vida da Bisa. E pensar que até chorou quando a tentei convencer de que precisava de alguém que lhe fizesse companhia e a ajudasse nas tarefas.
Tenho pena que ela já não consiga agarrar em bebés e já não tenha imaginação para inventar histórias d'O Laranjinha- a personagem que nos fazia companhia nas suas aventuras antes de adormecer- mas a voz dela continua a ter um efeito calmante, de tal forma que o Baby F. ferrou em menos de 10 minutos.
E a Bisa ali ficou agarradinha ao pé dele, a ouvi-lo respirar e de coração cheio porque o dia de hoje foi diferente e com visitas especiais.
Sim, a s avós costumam ter o condão de acalmar bebés e de os pôr confortáveis! Que querida, a Bisa do Baby F!
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