quarta-feira, 12 de junho de 2013

Amor... E uma casa ( part II)

A vida de casal não é nada fácil e quem disser o contrário ou só se mudou há 2 dias, ou é uma grande mentirosa. 
Tem tanto de maravilhoso, como de terrível. 
Lembro-me que quando comecei a viver com o meu homem tive alturas em que pensei que ele só poderia estar a brincar, ou louco, ou as duas coisas... Alturas em que eu lhe queria atirar com os tachos e as panelas todas ao focinho ( não leves a mal o 'focinho'Amor, é só para me fazer entender e mesmo em modo focinho é muito lindo) em que quis fazer as malas e voltar para o colinho da mamã... Ele teve, certamente, pensamentos semelhantes. Mas muitas houve que foram maravilhosas e que continuam a sê-lo. E hoje ainda mais com uma casa cheia com direito a cão e filho. 
Para quem começou agora a vida em comum o meu conselho é: paciência. Quilos e quilos de paciência e tolerância. Vivemos ' uma vida inteira' com os nossos pais e sabe Deus as discussões e problemas que tivemos e que só não tomaram proporções maiores porque existe uma hierarquia bem definida na relação mãe/pai- filhos, coisa que já não acontece na relação de um casal. Idealmente, estão em pé de igualdade, no mesmo patamar hierárquico e isso traz alguns problemas e conflitos.
Porque é que eu tenho que fazer como ele quer? Porque é que a maneira dele é que é correcta e a minha não? Ele não manda em mim! Eu sempre fiz assim , porque é que hei-de fazer de outra forma?
Há que arranjar um compromisso. Há que ceder umas vezes e fincar o pé noutras. Há que parar e respirar bem fundo e devagarinho... Mas acima de tudo tem que haver Amor, se ele existir, é meio caminho andado.
Por isso não desesperes. Sim, tu! A vossa relação não vai acabar, tu não vais ficar sozinha para sempre e envelhecer numa casa cheia de gatos, ok?! 
Daqui a uns tempos vais olhar para trás e perceber que este ' período de habituação' foi necessário e até mesmo benéfico. 

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