segunda-feira, 3 de junho de 2013

Teste, um, dois...ainda está aí alguém?

Grandes férias estas minhas, ãh?! 
Não me vou alongar muito em explicações mas faltava-me a vontade, não tive nada de interessante para dizer. A minha vida resumiu-se, em grande parte, durante este período de afastamento dos meus divaganços, a estar em casa a cuidar do poço de vírus em que o meu filho se transformou durante 2 semanas, a desesperar porque queria bom tempo, depois desesperei porque ele chegou e eu estava "presa" em casa, depois vêm as neuroses e as birras, minhas e não do pequeno F. como seria expectável. Birras porque durmo pouco há demasiado tempo, porque me preocupo demais tentando manter o ar de descontração, porque trabalho menos do que devia, porque sinto o peso do mundo sobre as costas, porque tenho demasiados momentos para pensar em como podia fazer mais e melhor... Birras e mais birras, pronto!

Agora, de volta à normalidade, sinto falta de escrever e como durante este período de ausência tive reclamações por não andar aqui a fofocar, decidi por de lado as minhas dúvidas sobre se deveria ou não continuar a Divagar e vamos lá a isto.
Então e a vidinha, como corre? Corre bem, obrigadinha. 
O meu pequeno terrorista, assim apelidado pelas educadoras, está prestes a fazer 1 ano. UM ANO! Está eléctrico, prestes a andar pelo próprio pé, já tem 8 dentes, diz Adeus, bate palminhas ao som das músicas, fala pelos cotovelos (embora ninguém o entenda, lá chegaremos), chama por mim (Ma-mãaa) quando está aflito ou quando depois de uns minutos de choro decide jogar a última cartada, aquela a que nenhuma Mãe resiste e saí-lhe um Ma-mãaaa perfeitinho. Já foi à praia imensas vezes e eu já percebi que só voltarei a ter uns dias de praia alargatados, como eu gosto, quando ele estiver na adolescência. Até lá não sento o rabo na areia durante mais de 30 seg. Dou-me por feliz que ainda não tenho que correr atrás dele, e portanto não me abano que nem gelatina pelo areal, por agora ainda o alcanço com relativa facilidade sem me envergonhar. Ainda tenho uns meses para abater estes malditos quilos que assentaram arraias nas minhas ancas. 
Já sabe brincar, empurra carrinhos, balança o corpo quando os brinquedos cantam, abraça-se aos peluches e encosta a cabecinha, tal como faz connosco. É um doce, pá! Tenho o filho mais lindo do mundo. E que ninguém me corrija!

O trabalho também corre bem. Há muitos projectos em filinha indiana prontos para eu os tirar da gaveta e decidir fazer o que gosto, o que quero, sem medos e sem dúvidas. 
Já voltei a ter o peso que tinha antes de engravidar, o que não quer obrigatoriamente dizer que eu de momento seja uma sereia, que não sou. Ainda há aqui muito trabalhinho a ser feito. 
Em termos de dinâmica familiar e vida conjugal a coisa não está propriamente fácil. Há dias em que só nos apetece apertar o pescoço um ao outro. Cada um fala e não diz nada. Andamos ali entretidos com tretas e agora não há tempo para tretas! Eu não sei como é que há mulheres que têm filhos para prender os homens... ao fim de 1 ano chego à conclusão que são precisos quilos de Super Cola 3 para manter uma relação depois do nascimento de um filho. A paciência que tinhamos um para o outro tem agora que ser dividida com mais um ser, o tempo idem e o Amor, esse não se divide, tem sim que dobrar. Mas  isto com calma e boa disposição tudo se resolve. É o que tem acontecido. 
E agora vá, dêm-me as boas-vindas que eu prometo deixar-me de tretas e por este diário virtual a mexer novamente. 


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